segunda-feira, agosto 28, 2006

Mais uma da Veja

Na edição da semana passada, a revista Veja publicou uma nota afirmando que Luiz Gushiken esteve num sofisticado restaurante de São Paulo, onde um vinho caríssimo teria sido consumido. A nota foi de R$ 3,5 mil, e Gushiken teria rachado a conta com um amigo, em dinheiro vivo.

Gushiken enviou carta à Veja negando a informação da nota, e o restaurante fez o mesmo. A conta, segundo o restaurante (que enviou copa da Nota Fiscal à revista), foi de R$ 362,89 (quase a décima parte do valor informado pela revista), paga com cartão de crédito.

Segundo o restaurante, "o vinho consumido foi oferecido e levado por um cliente habitual da casa que o acompanhava, e não vendido pelo restaurante. A marca não era um Chateau Latour 1994, mas um Ducru-Beaucaillou 1999. O cliente nos informou que pagou pelo vinho cerca de R$ 130,00.

A Veja erra no valor da conta, na forma de pagamento e na marca do vinho, só não erra no alvo: a Geni da revista, o PT.

Fonte: Blog do Mello

terça-feira, agosto 22, 2006

Lucro da indústria quase triplicou durante governo Lula

As empresas do setor não financeiro lucraram mais durante os três anos e meio do governo Luiz Inácio Lula da Silva do que em todo segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Levantamento da consultoria Economática revela que o lucro de 180 empresas não financeiras no segundo mandato de FHC chegou a R$ 71,582 bilhões, contra R$ 213,973 bilhões na gestão Lula, o que representa um crescimento de R$ 142,4 bilhões ou de 198,9%.

Excluindo a Petrobras do cálculo, no segundo mandato de FHC as 179 empresas não financeiras analisadas acumularam lucro de R$ 29,2 bilhões, contra R$ 136,5 bilhões da gestão Lula, o que mostra um avanço de 366%.

Já o setor bancário no segundo mandato do governo FHC obteve lucro de R$ 31,9 bilhões. No governo Lula os ganhos do setor aumentaram 80%, para R$ 57,6 bilhões.

De acordo com os cálculos da consultoria, outros setores da economia real também apresentam diferenças significativas os dois períodos analisados. É o caso, por exemplo, do setor de energia elétrica, que no segundo mandato de Fernando Henrique apresentou um prejuízo de R$ 17,8 bilhões e nos três anos e meio do governo Lula lucrou R$ 14,7 bilhões.

O setor de siderurgia é outro destaque, já que elevou o lucro em 441% entre o segundo mandato de FHC e a gestão Lula, de R$ 5,279 bilhões para R$ 28,554 bilhões.

"Um dos principais motivos do crescimento da lucratividade das empresas não financeiras se foca inicialmente no perfil da cotação da moeda americana nos dois períodos analisados. No segundo mandato de FHC o real teve uma desvalorização de 192,3% o que acabou destruindo o lucro das empresas devido ao alto nível de endividamento em moeda estrangeira que elas detém", avalia a Economática.

Já durante o governo Lula o real teve uma valorização de 38,7% até 30 de junho de 2006, permitindo que as empresas obtivessem ganhos financeiros devido à redução das suas dívidas atreladas à moeda estrangeira.

Todos os valores divulgados pela Economática foram ajustados a uma mesma data base, pelo índice de inflação medido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) até 30/06/06.

FONTE: Folha on Line

segunda-feira, agosto 21, 2006

Emprego formal cresceu 31,4% em julho

Foram criados no mês de julho 154.357 novos empregos com carteira assinada, 31,4% a mais do que o registrado no mesmo período de 2005, com 117.473 empregos formais. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho. Este é o segundo melhor resultado para o mês de toda a série histórica, atrás apenas de julho de 2004, quando foram abertos 202.033 novos postos de trabalho.

No acumulado deste ano, foram gerados 1.078.155 novos empregos, resultado um pouco inferior ao de 2005, quando foram criados 1.083.776 empregos e de 2004, de 1.236,7 novas vagas. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho, o saldo foi de 1.248.360 empregos.

Os setores de serviços, indústria de transformação e agricultura foram os que mais contribuíram para a abertura de novas vagas de trabalho nos sete primeiros meses do ano. O setor de Serviços aumentou em 376.947 o número de empregados de janeiro a julho. Esse é o segundo melhor desempenho do setor para esse período, sendo menor apenas que o registrado no mesmo período de 2005.

Já a indústria de transformação abriu 235.875 novos postos de trabalho, o segundo maior resultado de toda a série histórica para o período, abaixo apenas do registrado de janeiro a julho de 2004. O setor agrícola criou 219.329 novos empregos formais no período, resultado muito próximo do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 219.941 novas vagas.

Com informações do jornal O Estado de São Paulo

quinta-feira, agosto 17, 2006

Serra diz que problema da Educação é o ‘migrante’

O tucanato se esbaldou com os deslizes de Lula na entrevista ao Jornal Nacional. Mas nenhum dos deslizes de Lula se compara à derrapagem de José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, na entrevista que concedeu nesta quarta-feira ao SP/TV, da Globo.


Serra foi questionado sobre o mau desempenho de São Paulo em avaliações nacionais de ensino feitas pelo Ministério da Educação. Respondeu o seguinte: "Diferentemente dos Estados do Sul (que ocupam as primeiras colocados na avaliação), São Paulo tem muita migração. Muita gente que continua chegando... Este é um problema."


A migração que incha o Estado é, como se sabe, majoritariamente de nordestinos. Ou seja, para Serra, o problema da má qualidade da educação em São Paulo é o Nordeste. Além de preconceituosa, a avaliação é equivocada. Um nordestino não é mais burro do que um paulista. Só é mais pobre. E para crianças pobres o que São Paulo oferece são escolas públicas indigentes. Um problema que não vai ser resolvido apenas colocando dois professores em cada sala de aula, como prometeu Serra na entrevista.


Fonte: Folha on Line

Itaipu ganha direito de resposta na revista Veja

Por decisão do Juiz Hélio Egydio M. Nogueira, da 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo, a revista Veja foi condenada, em sentença proferida no dia 9 de agosto de 2006, a publicar direito de resposta requerido pela Itaipu Binacional, em face de matéria inverídica e ofensiva contra a imagem da empresa e seu diretor-geral brasileiro Jorge Samek.

Na edição nº 1946, de 08 de março de 2006, Veja publicou matéria de capa sob o título "Mensalão II", com dois subtítulos epigrafados de "Fitas Explosivas"na qual acusou Itaipu de ter perdoado uma multa milionária da empresa Voith Siemens, em troca de favores. A Justiça Federal reconheceu que Veja publicou conteúdo alterado de gravação de conversa telefônica, de forma a transformar uma mera especulação em verdade absoluta.

Na sentença, o juiz reconheceu que Itaipu provou a regularidade da execução do contrato com o Consórcio Ceitaipu, que constrói suas duas últimas unidades geradoras. Além do mais, o juiz observou que a acusação de Veja era totalmente improcedente, tendo em vista que a Itaipu sequer tem contrato direto com a empresa Voith Siemens e, portanto, não poderia perdoar dívida alguma.

Reajustes salariais têm melhor 1º semestre de toda Série Histórica

Quase todas as negociações de reajuste salarial no primeiro semestre do ano conseguiram pelo menos repor a inflação acumulada nos 12 meses anteriores à data-base, o melhor resultado desde o início da pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), iniciada em 1996.

Das 271 negociações pesquisadas, 82% obtiveram reajuste superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e 14% tiveram reajustes iguais à inflação, segundo a sondagem divulgada nesta quinta-feira.

"As baixas e decrescentes taxas inflacionárias verificadas neste ano, que seguem em declínio e passaram de pouco mais de 5% nos 12 meses anteriores à data-base, permitiram que as negociações registrassem os melhores resultados para um primeiro semestre desde que o Dieese começou a realizar esse levantamento", afirmou o estudo.

O comércio foi o setor que mais obteve reajustes salariais superiores à inflação —91%. Na indústria, esse percentual foi de 84%, e no setor de serviços, de 77%.

Em relação ao primeiro semestre de 2005, houve um crescimento superior a dez pontos percentuais na proporção de reajustes que ao menos conseguiram repor a inflação.

Fonte: Reuters

sábado, agosto 12, 2006

Entrevista de Lula ao JN

Entrevista com o Presidente Lula - Parte 1



Entrevista com o Presidente Lula - Parte 2



Veja também:
Entrevista com Geraldo Alckmin -
Parte 1 - Parte 2
Entrevista com Heloísa Helena - Parte 1 - Parte 2

terça-feira, agosto 08, 2006

JN espanca tucano

Foi o massacre da serra elétrica. A entrevista que Geraldo Alckmin (PSDB) deu há pouco ao "Jornal Nacional", da TV Globo, deixou o tucano em péssima situação. Nem o mais petista dos petistas esperaria tanto aperto.

Sentado à bancada o "JN", Alckmin ouviu que o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo usou irregularmente dinheiro público e envolveu-se com o valerioduto (isso mesmo, com "Marcos Valério", que foi citado nominalmente por Fátima Bernardes). Ouviu de William Bonner que a Nossa Caixa tinha usado dinheiro de forma irregular para colocar publicidade em veículos pequenos (nessa hora, segundos preciosos foram perdidos, em rede nacional, ao vivo!!, para Alckmin ficar se explicando).

E teve, é claro, a segurança pública... Poderia ter havido dia pior para o tucano ir ao "JN"? Depois dos mais de 70 ataques de hoje, impossível. Ele até que tentou se explicar, mas foi mal, foi mal.

O candidato do PSDB se enrolou com uma pergunta de Fátima Bernardes sobre educação. "Eu não tenho esse dado", respondeu com sinceridade --desmontando a imagem de gestor público que tem tudo na ponta da língua.

No final, Alckmin falou, pela primeira vez, de frente para a câmera. Suas prioridades são saúde, educação e segurança pública, disse. Talvez tenha sido tarde, depois de desempenho tão desapontador.

Fonte: Folha de São Paulo

CNT/SENSUS: Alckmin despenca, Lula e HH sobem

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, caiu em todas as simulações da pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua vencendo a eleição presidencial no primeiro turno.

Se a disputa fosse hoje, Lula teria 60,5% dos votos válidos, contra 24,9% de Alckmin e 11,7% de Heloísa Helena (PSOL).

Na pesquisa estimulada (em que eleitor recebe uma lista com os nomes dos candidatos), o tucano despencou 7,5 pontos percentuais. Em julho, ele tinha 27,2% das intenções de voto e agora, 19,7%. O presidente, por sua vez, cresceu 3,8 pontos percentuais, passando de 44,1% para 47,9%.

A candidata do PSOL também cresceu na pesquisa. Em julho, ela tinha 5,4% das intenções de votos e hoje, 9,3%.

Lula também vence entre os que têm mais estudo

Da população com ensino superior completo, a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira mostrou que 37,8% dos entrevistados disseram que votarão no presidente Lula. Do mesmo grupo da população, 23% disseram votar em Alckmin e 17,9% em Heloísa Helena.

A pesquisa contraria a expectativa de que o candidato do PSDB teria maior aprovação entre a classe mais alta.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob número 12310 /2006.

Alckmin diz que a nova pesquisa CNT/SENSUS é piada

É verdade, o Lula e a HH estão rindo até agora....

sexta-feira, agosto 04, 2006

Recordações do Ministro

Fotos mostram Serra entregando ambulâncias a sanguessugas

A lista dos sanguessugas foi fornecida por Darci Vedoin, um dos proprietários da Planam, à Polícia federal, que trouxe à luz e desarmou o esquema criminoso na Operação Sanguessuga. Darci admitiu para a PF que a máfia dos sanguessugas atuava desde a década passada. Serra, hoje candidato a governador de São Paulo pelo PSDB-PFL, foi ministro da Saúde durante quase todo o segundo governo Fernando Henrique Cardoso, de março de 1998 a fevereiro de 2002.

O que diz o depoimento


Em depoimento, Darci Vedoin disse ter entregue cerca de 50 ambulâncias em um evento com a presença de Serra. Veja o que disse Darci Vedoin, em depoimento à PF, em 23.julho.2006:


''...QUE o pagamento de comissão a parlamentares já era uma praxe existente anteriormente, no Congresso Nacional; QUE para o exercício de 2000, o deputado Lino Rossi apresentou essas emendas, através das quais foram vendidos no Estado de Mato Grosso mais de 60 unidades móveis de saúde; QUE as unidades, adquiridas com as emendas individuais, foram entregues paulatinamente; QUE as unidades adquiridas com as emendas de bancada, cerca de 50 unidades, foram entregues em um evento preparado especialmente pela cidade de Cuiabá, inclusive com a presença do Ministro da Saúde''. O ministro da Saúde era... José Serra.


Governo FHC fez 3/4 dos contratos

As fotos apenas ilustram o que Vedoin declarou na PF. E também o que os ministros da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, apresentaram em coletiva de imprensa no último dia 26: que a máfia das ambulâncias operada pela Planam realizou perto de três quartos das operações sob suspeita (781 de um total de 891) durante o governo FHC.


O impacto das imagens, porém, elevará a pressão para que o ex-ministro José Serra seja chamado a depor na CPI dos Sanguessugas, criada para investigar o caso. O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), insiste na convocação.

''A máfia foi fundada no período em que o Serra era ministro, operou três anos sem ser incomodada. Uma prova da confiança que o esquema tinha no Executivo é que chegou a entregar cem ambulâncias, em 2002, antes de o recurso ser liberado'', disse Fontana.

O bloco PSDB-PFL, que apóia Geraldo Alckmin para presidente e também Serra para governador, resiste à idéia da convocação. Quer levar à CPI apenas os ministros da Saúde no governo Lula, o petista Humberto Costa e o peemedebista Saraiva Felipe. Diante do impacto das imagens, fica mais difícil achar argumentos para a discriminação.

Com agências; as imagens
foram tomadas do blog do
jornalista Fernando Rodrigues

terça-feira, agosto 01, 2006

Se não deve, não teme

Cada um por um motivo, todos haverão de concordar comigo que, desde que Lula assumiu, não passa um só mês sem que um novo escândalo de corrupção de políticos ou de descoberta de grandes esquemas de crimes do "colarinho branco" venham à tona. Diante disso, o que a oposição diz e a mídia insinua é que a corrupção aumentou no Brasil. Segundo elas, isso ocorreu porque este governo é o mais corrupto do planeta, talvez do sistema solar, quiçá da galáxia. Uma "quadrilha" teria se encastelado no poder central do país.

O senso comum nos diz que corruptos devem fazer de tudo para diminuírem as chances de serem descobertos, e não para aumentá-las. Se Lula e o PT são os corruptos que a mídia e a oposição dizem, então deveriam ter elaborado formas de não serem pilhados roubando.

Os fatos mostram que fizeram outra coisa.

Não se entende por que um governo tão corrupto indicou um procurador-geral da República como Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, que virou referência para dez entre dez jornalistas e oposicionistas depois que constrangeu o governo incluindo alguns de seus membros entre a tal "quadrilha" que denunciou. E tampouco se entende por que a Polícia Federal, subordinada ao governo Federal, teve tanta liberdade para incomodá-lo.

Já no governo de oito anos de FHC, o procurador-geral indicado foi Geraldo Brindeiro, que passou à história como o "engavetador-geral" da República. Houve o escândalo da compra de votos, das privatizações, do Proer, da Pasta Rosa etc, etc, mas, quando escândalos chegavam ao Ministério Público Federal, eram engavetados e nunca mais se ouvia falar deles. E quanto à Polícia Federal, não se tem notícia de que tenha incomodado o governo ao qual estava subordinada, como acontece agora.

Ajudem-me a compreender: se Lula e o PT chegaram ao poder com a finalidade de roubar, por que é, diabos, que não substituíram o "engavetador-geral" tucano-pefelê por um "engavetador-geral" petista? Por que é que não "aparelharam" a Polícia Federal para que não os incomodasse?

Em minha opinião, com Lula e o PT no poder o Brasil está no caminho certo também no que concerne à corrupção. A quadrilha dos Sanguessugas, independentemente de ser integrada por algum petista, foi desbaratada a mando do governo federal. E o pior é que a população não está sendo informada disso. Pelo contrário: quando Geraldo Alckmin e Heloísa Helena cometem o crime de acusarem o governo Lula pelo escândalo, a mídia dá voz a eles e não tem a decência de dar uma mísera notinha informando a verdade.

As elites, o grande empresariado, a oposição, a mídia, todos querem se ver livres do governo Lula. Falam sem parar de corrupção. Uma corrupção que, graças a esse mesmo governo, está vindo à tona; uma corrupção que se vê, como agora no caso dos Sanguessugas, que vinha de muito tempo. Provavelmente acham que atribuindo a este governo tudo o que ele está desmontando em termos de corrupção, ele irá parar de apertar o cerco. Essa gente parece que deve muito. Não me surpreenderia se antes das eleições isso fosse provado.

Reproduzido do blog Cidadania.com