O número de empregos formais (com carteira assinada) no país aumentou 1,86 milhão em 2004. De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o total de empregos gerados no ano passado é recorde na série histórica da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), iniciada em 1985.
Rais é uma declaração anual obrigatória que todos os estabelecimentos existentes no país devem informar ao Ministério do Trabalho. É uma espécie de censo anual do mercado formal de trabalho.
Na comparação com 2003, o total de empregos teve um crescimento de 6,3%. Trata-se da segunda maior taxa de crescimento registrada pela série, só perdendo para 1986, quando atingiu 8,16%. Em 2003, o número de empregos formais criados foi de 861 mil. Nos dois primeiros anos do governo Lula, foi de 2,724 milhões.
Em 2004, a massa salarial cresceu 7,6%, em decorrência do aumento do emprego. Com o aumento de 2004, o número de empregos formais informados pelos empregadores na pesquisa alcançou 31,408 milhões.
Os Estados que mais se destacaram na geração de empregos formais, em 2004, foram São Paulo (mais 525 mil postos) e Minas Gerais (mais 194,7 mil). O único Estado onde o emprego formal caiu foi Roraima, que teve uma perda de 4,4 mil postos.
O Ministério informou, no entanto, que o desempenho de Roraima foi prejudicado pela ausência das informações do setor da administração pública.
Importância dos números
Os dados da Rais referem-se a empregos formais para trabalhadores celetistas e estatutários. É, portanto, um dado mais completo do que o do Caged (Cadastro Geral de Empregos), também levantado pelo Ministério. Luiz Marinho comemorou o resultado.
"Nos últimos meses, enfrentamos um debate esquizofrênico da oposição, nos acusando de manipular os dados do emprego a partir do Caged. A pesquisa Rais veio confirmar os números e mostrar que a geração de emprego foi ainda maior", disse ele.
Agência Estado
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