sexta-feira, abril 28, 2006

Nossacaixaduto: Gastos coincidem com campanhas de Alckmin

O gasto de R$ 28 milhões em publicidade pela Nossa Caixa, concentrado entre março e novembro de 2002, coincide com a campanha de reeleição de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo, ao qual o banco estatal é subordinado. Segundo relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que rejeitou as contas públicitárias da Nossa Caixa com duas agências, o orçamento, zerado em apenas oito meses, previa a duração das verbas durante um ano e seis meses.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane, que investiga denúncia de direcionamento de verbas de publicidade da instituição bancária para aliados políticos do ex-governador Alckmin, vai intimar o presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, para explicar as despesas. Também vai chamar para depor o diretor jurídico da Nossa Caixa, Daniel Rodrigues Alves - que sucedeu Monteiro no cargo.

Leia mais aqui.

quarta-feira, abril 26, 2006

Veja criminaliza movimento social

Em um momento que se deveria exigir a punição dos culpados por uma das mais vergonhosas passagens da história do Brasil, o massacre de Eldorado dos Carajás, a revista Veja prefere mais uma vez criminalizar os movimentos sociais. Seguem alguns trechos da reportagem publicada pela revista na última semana, onde, entre outros absurdos, afirma que a Reforma Agrária não faz mais sentido na realidade brasileira. Sendo o Brasil o país com uma das maiores concentrações fundiárias do Mundo, senão a maior, fica a pergunta: Uma Reforma Agrária faria sentido onde então? Ainda segundo a revista, o fato do governo repassar recursos e nogociar com o movimento, significa que apoia a bandidagem (!).

Trechos da Reportagem publicada na edição 1953.

O MST nasceu em 1984 como um movimento social destinado a lutar pela reforma agrária – uma causa da segunda metade do século passado que já não faz mais sentido na realidade brasileira. A bandeira anacrônica, no entanto, nunca passou de pretexto para as verdadeiras motivações de seus líderes: a "revolução socialista". Como socialismo e banditismo são duas faces da mesma moeda, o primeiro justificando o segundo, deu no que deu.
(...)
O MST também se beneficia de uma ingenuidade: o ideário politicamente correto que, espargido entre a classe média por professores universitários esquerdistas, camufla perante uma parte da opinião pública a sua verdadeira essência – a de organização criminosa – com a aparência de um movimento que defende a justiça social.

(...)

Desde 1992, o governo faz repasses ao movimento por meio de cooperativas associadas a ele (já que, do ponto de vista da existência jurídica, o MST é uma entidade fantasma). Em tese, o dinheiro serviria para ensinar técnicas de agricultura aos sem-terra e alfabetizar seus filhos. Na prática, vem sendo usado para a única atividade comprovadamente desenvolvida por seus militantes: a invasão e a destruição da propriedade alheia.
(...)
os
facínoras chefiados por João Pedro Stedile continuam a ser adubados com patrocínio estatal. (...)
Tudo somado, isso significa, em bom português, que a administração petista apóia e financia a bandidagem.

TCE diz que contratos da Nossa Caixa feitos durante a gestão de Alckmim são irregulares

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares as contas de publicidade da Nossa Caixa de março de 2002 a setembro de 2005, durante o governo de Geraldo Alckmin, hoje candidato do PSDB a presidente da República. A Câmara do TCE refutou as afirmações do presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, de que as irregularidades da estatal, que gastou mais de R$ 45 milhões durante 22 meses sem realizar contrato nem licitação de propaganda, são um “erro formal” da instituição. O julgamento do TCE foi ontem, enquanto Monteiro era sabatinado na Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa.

Segundo o parecer do TCE, “é intolerável que o banco busque conceder a si mesmo o direito de estabelecer relações contratuais amparadas em pactos verbais”. Para o conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, o banco cometeu “grave ofensa contra a Constituição”.

Leia na íntegra no Globo.

"Antes torturaram meu corpo; agora, minha alma"

Me recuso a acreditar que um homen como José Genuino, que dedicou a sua vida a um ideal de democracia e justiça social, e que por esse ideal foi preso por 5 anos, torturado por 1 ano, possa se rebaixar aos fatos que o acusam. Recomendo a leitura dessa entrevista, feita pelo jornalista Bob Fernandes e publicada pelo Terra Magazine, onde o acusado finalmente pôde dar a sua versão dos fatos.

Leia AQUI.

terça-feira, abril 25, 2006

Corrupção Tucana

Corrupção Tucana - Parte 1 => LEIA AQUI

(...)

Esta semana, durante um dos nossos pronunciamentos na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, recorremos aos preceitos republicanos para reafirmar os seus valores, numa referência direta ao caso das quatrocentas peças de roupa, ou duzentos conjuntos, doados à Sra. Maria Lúcia Ribeiro Alckmin, quando ainda exercia o cargo público de presidente do Fundo Social de Solidariedade do Governo do Estado de São Paulo, pelo estilista Rogério Figueiredo; e o escândalo da destinação de verbas do banco estadual Nossa Caixa a veículos de comunicação. Analisemos o primeiro caso:

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Figueiredo admitiu que fez as doações à agora ex-primeira-dama e que, segundo ele, cada conjunto tinha valor que variava entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, e que tem provas para apresentar, caso seja necessário. Portanto, considerando-se uma média, de R$ 4 mil, a esposa do então governador recebeu presentes que somam R$ 800 mil.

A Sra. Lu Alckmin se defendeu, por meio de sua assessoria, alegando que as peças haviam sido doadas à Fraternidade Irmã Clara. Porém, a presidente da entidade assistencial, Elizabeth Teixeira afirmou à Folha de São Paulo, que não tinha conhecimento das doações, até que, dois dias após o escândalo vir a público, Elizabeth recebeu um telefonema de Lu Alckmin, informando que estaria doando dez vestidos de festa à entidade.

Quando Silvio Pereira (que não exercia cargo público) recebeu de presente uma Land Rover, com valor estimado à época em R$ 74 mil, o caso ganhou dimensão de escândalo. Ele foi expulso do PT e massacrado pela opinião pública. O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu também foi o centro das atenções quando recebeu um relógio Rolex de presente, o qual foi devolvido porque, como ocupante de cargo público, não poderia recebê-lo. É preciso que seja assim, por que a oferta de presentes de valores expressivos (e não estamos falando de pequenos brindes), se configura como tentativa de suborno.


(...)


Corrupção Tucana - Parte 2 => LEIA AQUI

(...)

Durante as três horas em que prestou depoimento ao Ministério Público Estadual na última terça-feira (18), o estilista Rogério Figueiredo confirmou as doações de peças (não quantificou) de alta costura, feitas sob medida, à Sra. Maria Lúcia Alckmin, entre os anos de 2001 e 2003, quando presidia o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Ao deixar o prédio do Ministério Público em São Paulo, o advogado de Figueiredo, Vinícius Abrão, disse à imprensa que “as encomendas eram feitas pela própria Lu Alckmin ou pela assessoria dela”, e apresentou como prova, uma cópia de um fax assinado pela assessoria da ex-primeira-dama, com o - pasmem - brasão do Governo do Estado. “Meu cliente fez questão de ressaltar que as doações eram feitas para a Lu Alckmin e não para o Fundo Social de Solidariedade”, reafirmou o advogado.

Diante disto, o Ministério Público não descarta a possibilidade de convocar Lu Alckmin para prestar depoimento sobre o caso. Vale observar que este episódio explica a confusão que a família Alckmin sempre fez entre o público e o privado.

No primeiro trimestre de 2005, Sofia Alckmin, funcionária da Daslu, manteve encontros com o então Secretário de Fazenda do Estado, Eduardo Guardia, a fim de solicitar autorização da Fazenda, para a instalação de um sistema de vendas com caixa único (altamente vulnerável à sonegação) na majestosa loja onde também trabalhava Vera, cunhada de Geraldo Alckmin. O secretário, convocado para depor na Assembléia Legislativa, confirmou o que chamou de “visitas ilustres da filha do governador”.

(...)

Mar de Lama

Leituras da Veja

A tragédia do jornalismo

Pedro Benevides (Observatório da Imprensa)

Uma das mais recentes reportagens de capa da revista Veja (edição 1950, de 5/4/2006) faz lembrar o jovem poeta Lucien Chardon, personagem que Honoré de Balzac (1799-1850) imortalizou no romance reconhecido como uma das obras-primas da literatura universal: Ilusões perdidas. Depois de deixar o interior da França rumo a Paris, Lucien consegue emprego na imprensa diária e descobre que o compromisso com a ética e a verdade não é o forte dos jornalistas. Na França de 1820, a corrupção, o suborno, as trapaças políticas e as artimanhas jurídicas fazem parte da profissão. O romance foi publicado em 1843, mas é incrivelmente atual nos dias de hoje.

Exemplo disso é justamente a capa da Veja que trombeteia: "Golpe sujo: a história secreta da mais grave crise do governo Lula". O texto logo abaixo do título sugere um furo à altura da mais influente publicação semanal do país: "Um milhão de reais para tentar convencer funcionários da Caixa a assumir a culpa pela quebra de sigilo do caseiro. Quem estava na casa de Palocci quando o ministro recebeu o extrato. O sigilo do pai do caseiro também foi quebrado. O famoso advogado convocado para forjar uma versão salvadora".

No entanto, a sensação de quem lê a matéria com olhar mais crítico é de desapontamento, no mínimo. Logo na introdução, o texto cria expectativa antecipando o conteúdo das páginas seguintes: "A reportagem conta como a tentativa de calar o caseiro e desqualificar sua história produziu uma trilha de atitudes criminosas" (nitroglicerina pura, pensa o leitor!). E até arrisca projeções cabalísticas para o futuro: "Pela natureza dos crimes cometidos e pela posição dos envolvidos na hierarquia política do país, pode-se presumir que a crise esteja apenas no começo."

Logo, presumimos todos que a revista apresentará documentos, e-mails trocados entre os envolvidos, depoimento de testemunhas oculares, confissões, enfim, toda sorte de provas materiais capazes de fundamentar a reportagem. Mas, para espanto geral da nação, do começo ao fim não há sequer um par de aspas capaz de sustentar o que a Veja chama de "trilha de atitudes criminosas". Apenas a introdução explica que "a revista obteve informações sobre a estratégia montada pelo governo para tentar, até o último minuto, que Palocci não fosse responsabilizado pela quebra de sigilo".

Só isso! Obteve de onde? Quem disse isso? Como se a fonte fosse algo irrelevante e dispensável em jornalismo, a reportagem segue como um rolo compressor. O repórter Marcelo Carneiro, que assina o texto, usa expressões como "Palocci e seu bando" ou "faxina destinada a apagar as provas do crime". Chega ao ponto de afirmar que, depois de receber o extrato do caseiro, Palocci "saiu do escritório radiante" e "foi dormir contente"!

Eles entrevistaram um companheiro íntimo a quem o ministro confidenciou tamanho contentamento? Ou teria Palocci compartilhado a alegria com seu terapeuta, ao divã? Quem sabe o padre a quem ministro teria se confessado, naquele dia, feriu os preceitos milenares fundamentados pela Santa Fé e revelou tudo ao repórter da Veja? Por mais surreal que seja a fonte ela se faz necessária. Como pode o jornalista descrever categoricamente o estado de espírito de alguém a quem não entrevistou?

Revoltante e perturbadora

Não pára por aí. O repórter garante que, depois da repercussão negativa sobre a violação do sigilo bancário do caseiro, surgiu uma proposta "desesperada e indecorosa" de oferecer um milhão de reais a algum funcionário da Caixa disposto a assumir a culpa. Mas não diz de onde tirou essa informação. Diz apenas que a idéia "circulou" durante uma conversa entre o advogado Arnaldo Malheiros, o então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Roberto Mattoso, e o ex-ministro Antonio Palocci. Diante da negativa do advogado (o único a ser ouvido pela matéria), o texto alfineta: "E o que o advogado foi, então, fazer em Brasília?".

O curioso é que a Veja deixou outras perguntas mais relevantes no ar. Por exemplo: as denúncias do advogado Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, vieram a público no dia 19 de setembro. Foi nesse dia em que ele acusou a concessionária da limpeza pública do município, a Leão&Leão, de pagar uma propina mensal de 50 mil reais à administração Palocci, repassada por ele, ou com a sua autorização, ao tesoureiro petista Delúbio Soares. Quase dois meses depois, o mesmo Buratti decidiu denunciar, pela Veja, que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu 3 milhões de dólares de Cuba. E a revista deixou escapar a pergunta mais elementar: por que o ex-assessor esperou tanto tempo para falar sobre o suposto repasse milionário? Estava esperando o quê?

Ninguém sabe. Como se a denúncia por si só fosse suficiente. Tal como o personagem de Balzac, outros profissionais de imprensa (e por que não dizer o público-leitor) têm as ilusões perdidas na medida em que são cada vez mais freqüentes os casos de antijornalismo como os citados neste artigo. É lamentável que a mais influente publicação semanal do país ignore os princípios mais básicos do jornalismo, como citar fontes, apresentar provas e ouvir o outro lado. A reportagem desta semana começa citando Willian Shakespeare. Dramaturgia à parte, a tragédia da vida real, neste caso, é mais revoltante e perturbadora.

quinta-feira, abril 20, 2006

A pergunta que não quer calar: Quem pagou Francenildo?

Eis uma história ainda repleta de mistérios. A PF indiciou Palocci e seu assessor, mas não sabe como o dinheiro chegou na conta do caseiro. O suposto pai de Nildo diz ter obtido 10 mil reais de um morador da zona rural do Maranhão a
QUEM PAGOU FRANCENILDO?

quarta-feira, abril 19, 2006

ASSASSINATO, CORRUPÇÃO E JORNALISMO ALUGADO

Dossie escrito por Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador, em Abril/2006, e publicado no blog Amigos do Presidente Lula, leia aqui.

Crédito imobiliário cresceu 74% de janeiro a março

Os financiamentos destinados à habitação efetuados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 1,57 bilhão nos três primeiros meses deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O resulstado é 74% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. O SBPE é constituído por sociedades privadas de crédito imobiliário, bancos, pelas caixas econômicas estaduais e pela Caixa Econômica Federal, e é utilizado geralmente pela classe média.

O montante concedido em empréstimos destinados à habitação pelo SBPE no primeiro trimestre de 2006 possibilitou o financiamento de 20.289 unidades de moradia. Em março, as entidades concederam R$ 610 milhões, o segundo melhor resultado em um só mês, tendo sido inferior apenas aos R$ 617 milhões contratados em novembro de 2005.

Nos últimos 12 meses (de abril de 2005 a março de 2006), foram financiadas 69.054 unidades, ante 54.527 nos 12 meses anteriores. O volume de recursos aplicados evoluiu, na comparação entre os períodos, de R$ 3,35 bilhões para R$ 5,46 bilhões, um aumento de 63% no volume de recursos e de 26,6% no número de unidades financiadas.


Fonte: Agencia Brasil

Que tipo de reportagem é essa?

A reportagem da Folha não se baseia em nenhuma declaração do Sr. Okamotto, mas mesmo assim afirma que o mesmo teme que a quebra do seu sigilo possa deflagrar impeachment (!!!). O temor do Sr. Okamotto foi apurado pela Folha (como???)... e foi incluído na manchete, que estava como destaque na edição online do jornal! A reportagem não traz nenhum fato novo, a não ser o "temor" que, provavelmente videntes que trabalham na Folha, conseguiram captar... segue o início da reportagem e sua manchete:

Okamotto teme que a quebra do seu sigilo possa deflagar impeachment
MARTA SALOMON
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, teme que a abertura de suas contas bancárias estimule a oposição a deflagrar o processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu amigo, apurou a Folha.


Leia a reportagem completa aqui.

Os vestidos da dona Lu eram da Daslu?

Esposa de Alckmin recebeu 400 vestidos, de graça, da Daslu
O ESTADO - Rio Branco - AC

A Assembléia Legislativa de São Paulo vai investigar as doações de roupas que foram feitas pelo estilista Rogério Figueiredo para a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. O estilista revelou à Folha que já doou 400 peças de alta-costura para a primeira-dama.

Em carta enviada anteontem ao jornal e publicada ontem, a assessora de Lu Alckmin, Cristina Macedo, afirmou que "a senhora Lu Alckmin não recebeu 400 peças" de Rogério Figueiredo e que "as poucas peças" entregues foram doadas para "a entidade social Fraternidade Irmã Clara".

Ao jornal "O Estado de S. Paulo", Lu Alckmin afirmou que recebeu 40 peças do estilista e que todas foram doadas à Fraternidade Irmã Clara "em três lotes, em anos consecutivos". A entidade não confirma tais doações. Já o estilista reafirmou à Folha que doou 400 peças, ou cerca de 200 modelos completos, a ela.

"Quarenta roupas ou 400 não muda absolutamente nada. Então quer dizer que ela ganhou R$ 200 mil em presentes e não R$ 2 milhões? É improbidade administrativa do mesmo jeito", diz o deputado Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP), autor do requerimento que pede explicações ao governador Geraldo Alckmin pelos "confortos proporcionados de graça à sua esposa". Os vestidos de Figueiredo custam de R$ 3.000 a R$ 5.000.

A presidente da Fraternidade Irmã Clara, Elizabeth Teixeira, diz "não ter conhecimento" das doações de 40 vestidos que teriam sido feitas à entidade pela primeira-dama. De acordo com Elizabeth, a FIC recebeu um telefonema de Lu Alckmin na terça, 28, dois dias após a Folha ter publicado reportagem com as revelações do estilista. A primeira-dama disse a ela que faria uma doação. "Foram dez vestidos de festa", afirma Elizabeth, entregues todos no mesmo dia. "Que eu saiba, foi a primeira doação de vestidos."

As doações feitas pelo estilista a Lu repercutiram de forma negativa entre os aliados de Alckmin. O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), por exemplo, afirmou: "Imagine o tamanho de um armário para guardar tudo isso". Para Maia, que já defendeu o impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva porque a primeira-dama, Marisa Letícia, recebeu 27 tailleurs de graça de um estilista, "é claro que a senhora Lu Alckmin deve prestar todas as informações, pois não foi na condição de pessoa física que recebeu tantos regalos".

- Eu tenho a prova de que foram feitas mais de 400 peças de roupa", diz Figueiredo. "Foram quatro anos [de 2001 a 2005], ela não tinha nem o que vestir. Só de tricôs e casaquinhos foram mais de cem. Vestidinhos básicos, milhares. Ela nunca pagou nada -

Sua sócia, Kátia Grubisich, mulher de José Grubisich, presidente da Braskem, confirma que o estilista fala a verdade. "Está chato para ela [Lu Alckmin], não é? Eu sinto muito. O assunto tomou um rumo diferente, virou político." Kátia é sócia de Figueiredo desde maio de 2005.

::: A informação é da Folha

terça-feira, abril 18, 2006

PSDB, PFL e "Veja" teriam montado esquemão contra Ministro da Justiça

Por Alceu Nader

Para não deixar margem a dúvidas, nem que esteja a mando de terceiros, o advogado Sérgio Bermudes declara-se anti-petista, confessa que nunca votou nem votará em Lula e antecipa que seu candidato à próxima eleição para a Presidência da República é Geraldo Alckmin. Bermudes também é advogado de Daniel Dantas, o dono do banco Opportunity, incluído a fórceps, como indiciado, no relatório da CPMI dos Bingos. Seu primeiro protesto ocorreu há seis dias, quando fez publicar uma declaração "A quem possa interessar" no site nomínimo. Hoje, ele volta ao jornal Valor Econômico com declarações que colidem com o grupo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que preparou o início do processo de impeachment do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mas ainda espera pela disposição de uma personalidade acima de qualquer suspeita para assiná-lo.

Hoje, Bermudes reaparece em entrevista, no Valor Econômico, desmontando a estratégia do PFL e do PSDB que se alimenta das reportagens publicadas pela revista Veja. A dobradinha PSDB/PFL-Veja reproduz-se pela segunda vez nas últimas semanas. Nesta, por exemplo, inclui no texto original do inquérito assinado pelo procurador-geral da República que Lula é o "sujeito oculto" da "organização criminosa que tinha como objetivo garantir a continuidade do projeto de poder do PT". Hoje, deputados e senadores parceiros da revista aproveitam o lançamento em profundidade para anunciar que o que lhes interessa, agora, é a cabeça de Lula. José Carlos Aleluia, do PFL baiano, sequer disfarça. À Folha de S.Paulo, que concede sua manchete principal à nova investida, repete as mesmas palavras do texto da revista.

Não é a primeira vez que essa engrenagem se movimenta. Na semana passada – e é aí que está o motivo das manifestações de Sérgio Bermudes – Veja incriminou o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em mais uma tabelinha com o PSDB/PFL. Há duas semanas, com o título "O ministro é cúmplice", a revista acusa Thomaz Bastos de ter ajudado o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a "encobrir o crime de violação do sigilo do caseiro Francenildo", e afirma:

"Thomaz Bastos foi à residência oficial do ex-ministro da Fazenda com uma missão ainda mais imprópria: descobrir uma maneira de encobrir a participação da cúpula do governo no crime. Essa segunda reunião ocorreu no começo da tarde de 23 de março. Além de Márcio Thomaz Bastos e Palocci, também estavam na casa Jorge Mattoso e o advogado criminalista Arnaldo Malheiros Filho – este último convocado a Brasília pelo próprio ministro da Justiça. No encontro, Palocci e Mattoso não só discutiram o que falariam à Polícia Federal como também a possibilidade de, por 1 milhão de reais, arrumar um funcionário subalterno da Caixa que assumisse a responsabilidade pela lambança. Se conseguissem, tanto Palocci quanto Mattoso manteriam seus cargos".

Palocci caiu, Mattoso caiu, e a acusação da revista conseguiu fazer com que o ministro da Justiça fosse convocado para depor esta semana no Congresso. Já a denúncia de oferta de dinheiro para atribuir o crime a outra pessoa, sumiu. A entrada de Sérgio Bermudes em cena talvez atrapalhe os planos da parceria da revista com os nobres deputados do PFL e do PSDB que hoje estão nos jornais.

Bermudes, "um dos mais conceituados civilistas do País", segundo define o Valor, desarma a jogada construída na acusação a priori – e sem prova – de que o ministro tenha extrapolado de suas funções e colaborado com o crime da quebra de sigilo do caseiro. Trata-se de um adversário de peso, cuja lista de clientes envolve não só Daniel Dantas ou Edemar Cid Ferreira (ex-Banco Santos), mas também a família de Manuel Fiel Filho (metalúrgico assassinado no DOI-Codi, em 1976) em seu processo contra a União.

"Em um ano eleitoral, a oposição está fazendo campanha acirrada, e essa campanha passa por injustiças. Uma delas é querer comprometer o ministro da Justiça, quando tudo o que ele fez foi se inteirar dos fatos", diz ele ao jornal. " "Embora conheça Thomaz Bastos há 30 anos, não é amigo íntimo. Ele não conhece minha casa e eu só estive na dele uma vez".

Sobre a conduta do ministro no episódio relatado como cumplicidade do responsável pela pasta da Justiça em vários crimes, ele diz:

"Impecável. É um homem sério, sempre foi um homem sério. O que ele fez foi, antes de tomar qualquer atitude, analisar o quadro com toda meticulosidade. O que me deixa bastante chocado é o fato de as pessoas pretenderem que o ministro da Justiça faça as coisas com base no ´oba oba´. Primeiro: ele tinha que se inteirar do quadro. Segundo: ele é um auxiliar do presidente da República. O artigo 76 da Constituição Federal diz claramente isso: o chefe do Executivo é o presidente da República, auxiliado pelos ministros de Estado. Então, ele devia contas em primeiríssimo lugar ao presidente. Agora, para prestar contas ele tinha que examinar. a questão por todos os lados, inclusive conversando com o ministro Palocci."

A entrevista, feita pelo repórter Caio Junqueira, cuja leitura se recomenda na íntegra, ainda traz as seguintes perguntas e respostas esclarecedoras:

Valor: A oposição vê nisso um conflito de interesses, já que o ministro é também chefe da Polícia Federal, que investiga Palocci.
Bermudes: Quem diz isso não sabe o que é conflito e nem o que é interesse. O ministro não estava fazendo nenhum julgamento. Não é um ministro que tinha competência para demitir o ministro da Fazenda, então não há nenhum conflito. Alguns congressistas levianamente queriam o quê? Que os fatos fossem apurados por quem? Pelo ministro da Saúde? Ou pelo Ministério do Turismo? Da Agricultura? O que ele fez foi se inteirar do quadro. Houve a quebra do sigilo. De que maneira? E tinha que dar ao ministro Palocci urna oportunidade de falar. E foi isso que ele fez. Não há conflito de interesse porque não existe conflito de interesse quando se está buscando uma informação sobre determinado fato. Um fato qualquer. A PF pode investigar, assim como o ministro da Justiça, ouvindo pessoas relacionadas ao fato.

Valor: Por que o senhor acha que ele virou o alvo da oposição?
Bermudes: É bom perguntar à oposição. A oposição tradicionalmente faz campanha contra o governo. A oposição é cruel. A UDN, por exemplo, fez seriíssimas acusações ao então presidente Juscelino Kubitschek, inclusive de desonesto. E Juscelino podia ser de tudo, menos desonesto. (...) Meu refrão é o seguinte: o ministro é auxiliar do presidente. Ele não estava se informando para transmitir esse fato à imprensa nem ao Congresso. Estava se informando para, em primeiríssimo lugar, transmitir uma visão dos fatos a quem ele presta contas, que é o presidente da República.

Valor: O senhor acha que a oposição cometeu alguma outra injustiça nessa crise?
Bermudes: O que estou dizendo é que a oposição é muitas vezes açodada e injusta, corno ocorre na maioria dos julgamentos precipitados. Vamos tomar um caso cível: o locador diz que o locatário está prejudicando o imóvel. Por que o juiz tem que ouvir primeiro o locatário para compreender os fatos para depois sentenciar? Porque é necessário investigar e informar-se.

Valor: O senhor acha que a cabeça dele é o prêmio que a oposição quer?
Bermudes: Que cabeça dele coisa nenhuma. Só se o presidente da República for um leviano. Não tem nada de cabeça. Se o presidente da República for demitir qualquer ministro contra quem a oposição levante algum restrição ele deixa de ser o chefe do Executivo e quem passa a ser chefe do Executivo é a oposição.

Valor: Em artigo publicado no site "no mínimo´: o senhor compara as denúncias contra Thomaz Bastos à denúncia do advogado de Luís XVI, de que o tribunal instituído para julgá-lo, na verdade ,fora montado para condená-lo.
Bermudes: Eu citei esse exemplo para mostrar que não se pode quando você vai julgar alguém primeiro você tem que conhecer os fatos. O advogado de Luís XVI começou a defesa dizendo: "Nós não estamos aqui para julgar o rei, mas este tribunal foi constituído com o propósito de condenar o rei". Então o que a oposição está fazendo é partir do pressuposto que o ministro se comportou erradamente, antes de verificar por que que o ministro fez as indagações que fez. Ele tinha que fazer as indagações que fez ou esperava que o presidente da República saísse em campo indagando e conversando? Pergunta-se: mas por que ele se reuniu? Reuniu-se para se inteirar dos fatos.

Valor: O presidente da OAB, Roberto Busato, disse que o suposto envolvimento de Thomaz Bastos em todo o episódio traz certo constrangimento à instituição. Como o senhor vê isso?
Bermudes: Se ele disse isso eu lamento muito.

Recomenda-se a leitura na íntegra.

Porque o PFL pode??? (2)

Capa do Estadão:


Para não deixar ninguém esquecer o caseiro está na capa também, pedindo só 17 milhões pela quebra de sigilo de suas movimentações financeiras. Fica a pergunta, se o STF negou a quebra do sigilo do Sr. Okamotto, como o prefeito teve acesso a esses dados? O texto da notícia pode ser lido aqui! Notem a "indignação" do jornalista...

quarta-feira, abril 12, 2006

Porque o PFL pode???

O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Marco César Müller Valente, concedeu nesta terça-feira uma liminar proibindo a reapresentação de anúncios do PT que atacavam o pré-candidato ao governo paulista José Serra (PSDB). Os anúncios, veículos em inserções de rádio e TV no Estado, criticavam Serra por ter renunciado à prefeitura da capital para se lançar candidato.

Na propaganda, eram mostradas declarações do tucano --feitas durante a campanha de 2004-- em que ele se comprometia a ficar no cargo até o final do mandato. Um dos itens exibidos era um documento assinado por Serra durante sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.

Em resposta a uma representação proposta pelo PSDB, o corregedor considerou que a propaganda violava a legislação eleitoral. O horário gratuito, segundo Valente, deveria ser usado para transmitir informações referentes ao partido e suas propostas, não para atacar adversários políticos. O PT pode recorrer da decisão.

Documentos do caso Nossa Caixa são levados em assalto

O escritório político do corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior (PMDB), foi assaltado na segunda-feira. No assalto, vários documentos que eram guardados no escritório foram levados.

Entre os documentos que foram levados estão aqueles que fazem parte do processo que apura possíveis irregularidades no direcionamento das verbas publicitárias do banco estatal Nossa Caixa. Também foram levados os documentos do processo que apura possíveis irregularidades na doação peças do estilista Rogério Figueiredo para a ex-primeira-dama Lu Alckmin.

Continua...

terça-feira, abril 11, 2006

A carta de Alckmin a Médici em 73

Segundo relatos de colegas de faculdade e políticos, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência, nunca teve uma postura de oposição à ditadura. Tanto que, em carta endereçada ao então presidente Emílio Garrastazu Médici, datada de 5 de novembro de 1973, ele rasga seda descaradamente para o que considerava “sensibilidade” social do regime.

“Justa seria a providência do 3º Governo Revolucionário em favor dos funcionários civis e militares de todo o Brasil, nos âmbitos federal, estadual e municipal, em mais um ato do ínclito Presidente Médici, que tem se mostrado sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários dos que trabalham para a grandeza do Brasil”, escreveu Geraldo Alckmin, na carta a Médici.

Na época em que o candidato do PSDB se derretia em elogios a Médici, o país vivia os anos mais negros da ditadura, marcado pelas prisões, sequestros e assassinatos de lideranças democráticas. Alckmin exercia então seu primeiro mandato de vereador em Pindamonhangaba, aos 19 anos de idade.

Fonte: A Hora do Povo

Alguém sabia disso???

Cadê a notícia do Jornal Nacional sobre arrombamento e sumiço de documentos do caso dos vestidos de dona Lu?


Das duas, uma: ou o Jornal Nacional comprou gato por lebre - e repassou para os telespectadores; ou os jornais acharam desimportante o novo desdobramento do caso da "doação" de várias centenas de vestidos (de 300 a 400, o número varia de jornal para jornal) para Lu Alckmin, mulher do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato ao PSDB à Presidência da República.

Ontem à noite, ao final da reportagem do Jornal Nacional sobre a última sondagem do DataFolha sobre a disputa à Presidência, William Bonner emendou:

"Hoje, o corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior, do PMDB, denunciou à polícia que o escritório dele foi arrombado de madrugada e que desapareceram documentos sobre a doação de vestidos de um estilista para ex-primeira dama, Lu Alckmin, mulher de Geraldo Alckmin".

Hoje, nos jornalões, nem uma palavra sobre a denúncia do deputado que não pode ser propriamente enquadrado no perfil de "petistóide", neologismo criado ontem por Alckmin para rebater as denúncias sobre os presentes e sobre favorecimento na distribuição publicitária da Nossa Caixa.

Continua no Blog Contrapauta

Pedala Oposição!

Blog muito interessante, onde são apresentados gráficos comparativos entre o governo Lula e FHC em diversos temas, vale a pena conferir: http://pedalaoposicao.blogspot.com/

A seguir alguns gráficos retirados do blog Pedala Oposição:



Cai vantagem de Alckmin sobre Lula no principal reduto tucano

Pesquisa do Datafolha realizada nos dias 6 e 7 de abril mostra que a vantagem do pré-candidato do PSDB no Estado de São Paulo sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na corrida para o Palácio do Planalto, caiu 10 pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior do instituto, feito em 16 e 17 de março. Maior colégio eleitoral do País, São Paulo era governado por Alckmin até o mês passado e, hoje, representa o reduto mais importante do tucano.

Enquanto o Datafolha mostrava, na pesquisa anterior, 48% das intenções de voto para Alckmin contra 32% para Lula (uma diferença de 16 pontos) no Estado paulista, agora o instituto indica que a margem em favor do tucano caiu para seis pontos percentuais (41% para o ex-governador frente a 35% das preferências para o atual presidente da República). A margem de erro do levantamento é de dois pontos para cima ou para baixo.

segunda-feira, abril 10, 2006

José Dirceu: Nota a Imprensa

O relatório da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito dos Correios, aprovado ontem, pede o meu indiciamento pelo crime de corrupção ativa. Segundo a comissão, eu teria sido coordenador de um esquema de arrecadação de fundos para a compra de votos de parlamentares.

Essa acusação é absolutamente infundada e não se sustenta em nenhuma evidência concreta, mas tão somente nas palavras do ex-deputado federal Roberto Jefferson, cassado pela Câmara dos Deputados justamente por fazer acusações sem provas. O próprio relatório da CPMI dos Correios identifica, entre as inúmeras versões apresentadas, uma série de contradições apresentadas por aquele ex-parlamentar.

Segundo matéria de O Globo de 09/04/06 "Mesmo citado por Valério, José Dirceu pode ficar de fora da denúncia. Os investigadores do caso consideram que os indícios recolhidos até o momento não seriam suficientes para levar Dirceu às barras dos tribunais, como propôs a CPI dos Correios."

Os meus sigilos bancário, fiscal e telefônico foram quebrados. A análise destas informações não forneceu qualquer tipo de elemento relacionado às afirmações irresponsáveis daquele ex-parlamentar que pudesse ser considerado prova. Eu também coloquei-me à disposição da CPMI dos Correios para conhecer e responder às acusações contra mim e, estranhamente, não me foi concedido esse direito elementar de defesa.

Aliás, o relatório final da CPMI dos Correios, pelo que foi divulgado até agora, contém partes extraídas de relatório aprovado pelo Conselho de Ética e reproduz, inclusive, trechos julgados ilícitos e extirpados pelo Supremo Tribunal Federal. O relatório do Conselho de Ética, elaborado pelo deputado Júlio Delgado, por sua vez, baseou-se no relatório parcial do deputado Osmar Serraglio, divulgado em 2005 – que, frise-se mais uma vez, não apresenta indícios, evidências ou provas, e sim apenas repete as afirmações do ex-deputado Roberto Jefferson.

Esse círculo vicioso de relatórios alquebrados é revelador, porque demonstra que, dez meses depois das afirmações de Roberto Jefferson, a CPMI dos Correios, a CPMI da Compra de Votos e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não encontraram qualquer nexo que ligue a minha atuação na Casa Civil da Presidência da República a irregularidades. Em um gesto extremo para me acusar, a CPMI dos Correios apontou um suposto corruptor, sem que fosse capaz de apontar quem são os corrompidos.

Isto porque as afirmações de que eu teria participação nos empréstimos bancários concedidos ao Partido dos Trabalhadores foi veemente negada pelos diretores dos bancos Rural e BMG. A quebra de meus sigilos também demonstra que nunca tive qualquer relação com o senhor Marcos Valério Fernandes de Souza – e não poderia ser diferente, já que, vale lembrar, em depoimentos, ele chegou a classificar-me como inimigo.

Os depoimentos do advogado Rogério Lanza Tolentino e do senhor Ivan Guimarães, da mesma forma, afirmam, categoricamente, que eu não tive qualquer tipo de influência para a concessão de empréstimo ou colocação profissional para a minha ex-esposa. É necessário lembrar ainda que ela própria, em nota, havia sido veemente ao declarar que me informou desses episódios somente em abril de 2005.

Sobre o episódio da empresa Portugal Telecom, o senhor Emerson Palmieri afirmou à CPMI dos Correios que viajou a Lisboa por determinação do ex-deputado Roberto Jefferson. No entanto, consta do relatório final do deputado Osmar Serraglio que a viagem do ex-tesoureiro do PTB se deu para “testemunhar uma reunião a pedido de José Dirceu”. A exemplo do que ocorrera no Conselho de Ética, o relator deu atenção, apenas, aos trechos de depoimentos que lhe convinham.

As apurações da CPMI dos Correios não foram conduzidas com responsabilidade, isenção e apego a fatos e provas. Desse modo, a decisão de me indiciar por corrupção ativa revela apenas finalidades exclusivamente políticas e eleitoreiras. É uma repetição lastimável das razões subjetivas e absurdas da cassação de meu mandato parlamentar.

Depois de ter sido perseguido e banido de meu país durante a ditadura militar, imaginava que os processos políticos faziam parte de um passado sombrio de nossa história, até porque a Constituição os proíbe. Os expedientes dos tribunais de exceção não podem subsistir em pleno Estado Democrático de Direito. As provas são indispensáveis e não podem ser substituídas pela espetacularização de denúncias falsas e sem fundamento e, tampouco, pela lógica das conjunturas pré-eleitorais.

Refuto as acusações levianas e infundadas feitas por uma Comissão Parlamentar de Inquérito que, durante dez meses, não colheu uma única prova que possa macular a minha honra e comprometer a minha trajetória de luta por um Brasil justo, soberano e igualitário. Refuto também a sugestão de indiciamento e, da mesma forma que fui obrigado a agir no Conselho de Ética da Câmara, vou resistir, defender os meus direitos e desmascarar a trama política orquestrada pela oposição contra o governo Lula. O Brasil tem uma Constituição, tem leis.

Balança tem melhor semana do ano e superávit já supera US$ 10 bi

O saldo da balança comercial brasileira já ultrapassa US$ 10 bilhões neste ano. Do início de janeiro até ontem, o superávit alcançou US$ 10,642 bilhões, um crescimento de 23,8% sobre o mesmo período do ano passado (US$ 8,599 bilhões).

Com informações da Folha on Line

Tribunal confirma sociedade da família Alckmin com dono de revista

As ligações entre o médico acupunturista Jou Eel Jia com o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência, ultrapassam os limites da relação médico e paciente. Thomaz Rodrigues, de 22 anos, filho de Alckmin, e Suelyen Jou, de 23 anos, filha de Jia, são sócios em uma loja de produtos naturais, e pacientes do acupunturista são orientados a procurar a empresa da filha quando "não encontram ervas medicinais" receitadas.

Segundo reportagem publicada na edição desta segunda-feira do diário paulista Folha de S. Paulo, a J.T. Comércio e Distribuidora de Produtos Naturais foi constituída em julho de 2004 com capital social declarado de R$ 100 mil. Segundo a Junta Comercial de São Paulo, Suelyen tem participação de R$ 51 mil no negócio. Thomaz, R$ 49 mil. A administração do negócio, segundo a Junta Comercial, cabe a Thomaz. A empresa funciona num sobrado na Aclimação (centro de São Paulo).

Fonte: Correio do Brasil

domingo, abril 09, 2006

O governo Lula combate a corrupção

As ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815% entre 2000 e 2005. Nos dois últimos anos da gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foram realizadas apenas 20 operações com a prisão de 54 pessoas – uma média de 27 capturas por ano. Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Polícia Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões – uma média de 987 presos por ano. As informações são do Ministério da Justiça.

O balanço das ações da Polícia Federal revela que o governo Lula investiu no fortalecimento da instituição. O efetivo saltou de 9.289 pessoas, em 2002, para 11.749, em 2005 – um aumento de 26,5%. O objetivo do governo federal é de que, até 2007, 15 mil homens e mulheres estejam engajados no combate à criminalidade – um acréscimo de 61,5% em relação ao número de policiais existentes no início da atual gestão.

Nos últimos três anos, a Polícia Federal realizou 67 operações especiais de combate à corrupção. Foram presas 1,3 mil pessoas, dentre as quais 515 servidores públicos, federais, estaduais e municipais e 130 policiais federais e rodoviários federais, acusados de crimes que vão do superfaturamento na compra de derivados de sangue à adulteração de leite em pó.

Em apenas 12 operações (Farol da Colina, Perseu, Vampiro, Ajuste Fiscal, Big Brother, Praga do Egito, Cavalo de Tróia, Pororoca, Mamoré II, Mascates, Matusalém e Curupira), a Polícia Federal identificou fraudes no valor de R$ 67,8 bilhões. A instituição conseguiu identificar ainda ligações entre a quadrilha acusada de fraudar por 12 anos as licitações no Ministério da Saúde e o suposto esquema de compras superfaturadas nos Correios.


Leia mais aqui
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Datafolha: Lula mantem vantagem

Na última pesquisa do Datafolha o presidente Lula variou dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, Alckmin caiu 3 pontos e Garotinho subiu 3 pontos, encostando no tucano.

Agora eu entendi...

Depois do Geraldo "Banho de Ética" Alckmin e o mensalinho da Nossa Caixa, da dona Lú "400 vestidos" Alckmin e seus 400 vestidos e 500 fornos, agora é a vez do filho, Thomas "Acupunturista" Alckmim, que quem diria (!), é sócio da filha do famoso acupunturista de Alckmin... lembram dele?

Filho de Alckmin é sócio da filha do Dr. Jou

Tatiana Farah*
Especial para O GLOBO

Um dos filhos do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz, é sócio da família do acupunturista Jou Eel Jia, médico particular de Alckmin, que tem diversos convênios no governo, além de ter sua revista custeada por órgãos públicos. Thomaz e a filha de Jou, Suellen, são donos da JT Comércio e Distribuição de Produtos Naturais, empresa que fornece os itens usados na clínica de Jou, assim como em seu spa, a 60 quilômetros de São Paulo. A mando da Secretaria de Educação do estado, só no ano passado, 864 professores fizeram cursos de até três dias nesse spa.

(...)

— Estão tentando encontrar pêlo em ovo— disse Alckmin por meio da assessoria, negando ligação entre os convênios de Jou com o governo e o fato de seus filhos serem sócios.

Dr. Jou mantém série de convênios com o estado

O procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, abriu um processo para investigar a relação entre Alckmin e seu acupunturista com negócios públicos. Suspeita-se de tráfico de influência, já que nos dois últimos anos Jou mantém convênios com secretarias do governo. Em uma das parcerias, formalizada como “termo de cooperação técnica”, a Secretaria de Educação gastou R$ 1,044 milhão.

(...)

Pagamentos feitos por cartões corporativos

Segundo o cruzamento de dados feito pelo PT, com base nos gastos da Secretaria da Educação, os pagamentos ao spa de Jun seriam feitos por meio dos cartões de crédito corporativos, usados por diretores da secretaria.

Leia a matéria aqui.

terça-feira, abril 04, 2006

Luis Fernando Verissimo: No Longo Prazo

Pensei num bom nome, não sei se para uma clínica geriátrica ou um idílico condomínio residencial: Longo Prazo. O nome transmitiria uma idéia de calma e despreocupação em contraste com as premências do cotidiano. De tempo para a contemplação e, no fim, a compreensão de tudo — além, claro, de pagamentos módicos e vida comprida. No Longo Prazo se estaria livre da reação impulsiva, do julgamento automático, da opinião malformada e de todos os outros males da primeira impressão. Você não precisaria imaginar como as coisas seriam vistas a longo prazo, já estaria no Longo Prazo, vendo tudo dentro de um contexto maior. Aliás, Contexto Maior é outro bom nome para um refúgio das tiranias do imediato. “Estou vivendo no Contexto Maior” seria uma maneira de dizer aos outros que você, ao contrário deles, não era mais escravo do noticiário do dia e dos rápidos sentimentos correspondentes. Que estava livre do momento e vivendo na História. O que equivaleria a dizer, vivendo no Futuro, longe desta gororoba, a realidade ainda não digerida.

No Longo Prazo, ou no Contexto Maior, as pessoas discutiriam a atualidade brasileira com distanciamento filosófico. Todas as conversas à beira da piscina do Longo Prazo ou no spa do Contexto Maior seriam filosóficas, intocadas pela paixão ou o preconceito. O que não quer dizer que todas as contemplações chegariam à mesma compreensão. Para alguns, nenhum distanciamento possível absolveria a culpa do PT na sua própria ruína, outros diriam que o que acontece é que a política brasileira chegou ao seu nadir, um ponto com conveniente nome de deputado, que entre os corruptos e os cínicos ninguém se salva e que o que está havendo é uma depuração, um saudável começo de outra coisa, não se sabe bem o quê. Mas, no conforto e no descompromisso do Longo Prazo ou do Contexto Maior, desconfio que uma forte corrente concluiria que só está havendo uma reincidência, um novo capítulo de um velho folhetim, as oligarquias brasileiras defendendo seu direito de fazerem sozinhas a história do país e abatendo, como sempre, qualquer ameaça a esta exclusividade. Uma corrente que poderia se chamar Déjà Vu Esse Filme.

Enquanto não existirem esses oásis de ponderação, a salvo das emoções do dia-a-dia, só se pode especular sobre o que será dito, no longo prazo e num contexto maior, sobre tudo isto. Talvez a distância não adiante e não se compreenda nada, ou se continue a compreender errado. Se há uma coisa que a História do Brasil ensina é que o Brasil não aprende com a sua História.

Fonte: O Globo

A operação-abafa da mídia

Imaginem o governador do estado de São Paulo; imaginem se ele fosse do PT; ele não precisa ser candidato à presidência do Brasil. Não, nem precisa. Basta ser petista. Imaginaram? Continuem então: ele é acusado por um deputado estadual de sua base aliada. Aliás, digamos que este governador, que é do PT e não é candidato a presidente, esteja sendo acusado por um deputado do partido aliado do PT em todos os níveis. O tal deputado está dizendo que o próprio governador lhe ofereceu um suposto suborno ou algo do gênero; o governador, pessoalmente, fez isso. Bem, mesmo que a imaginação de vocês não seja muito criativa, é claro que sabem qual será a capa da Veja posterior a tais acusações, não sabem? Qual será a matéria da capa da Folha de S.Paulo, do Globo, do Estado de S.Paulo? O Jornal Nacional, o Jornal da Record e outros televisivos, então, nem precisa ter imaginação para saber qual a chamada principal.

De volta à realidade, o governador da ficção é Geraldo Alckmin. Mudando algumas coisas (principalmente siglas), o restante é tudo verdade. Ah, claro, exceto as últimas linhas, em que pergunto qual será a capa da Veja (nem uma notinha!), da Folha, do JB, Estadão etc. etc. etc. Esta última parte não se tornou realidade, e a pergunta que se faz é: é somente por ser o PSDB? Se estivesse o PT no rol dos acusados todos não explorariam ao máximo o assunto? Não esgotariam teses das mais absurdas, jogadas ao léu pela oposição? Este humilde observador pensa que sim. Pensa que a imprensa é parcial, no pior sentido da palavra – sim, há um sentido eticamente correto na palavra parcial, mas não é caso, pelo menos, da maioria.

A notícia: o deputado estadual Afanásio Jazadji, do PFL, acusou, em entrevista a diversos veículos de comunicação, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) de negociar ele mesmo, pessoalmente, o esquema do governo paulista para beneficiar a imprensa com verbas de publicidade da Nossa Caixa. A denúncia está "disponível" desde o dia 28 de março, quando foi publicada na Folha sem destaque algum.

Romulo Mafra para o Observatório da Imprensa - Íntegra do Artigo aqui.

Tem que rir para não chorar...

Enquete encerrada

Na opinião dos poucos leitores desse blog, a maior realização do governo Lula foi a forte geração de de empregos com carteira assinada, com 129 votos, seguido pelo expressivo aumento do salário mínimo, com 97 votos. A seguir o resultado final da enquete:


segunda-feira, abril 03, 2006

Nem veja. Nem leia

Se você quiser saber como FHC foi fabricado como candidato para o Plano Real e não o Plano para o candidato;

Se você quiser saber como a inflação foi transformada na multiplicação da dívida pública em 11 vezes, pelo candidato que dizia que “o Estado gasta muito, o Estado gasta mal”, mas entregou o Estado falido a seu sucessor;

Se você quiser saber como o presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha;

Se você quiser saber como parlamentares foram comprados para que a Constituição fosse reformada e a emenda da reeleição, reformada;Se você quiser saber como o conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos;

Se você quiser saber como o país foi quebrado três vezes durante o governo de FHC, ao seguir rigorosamente as normas do FMI;

Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a privatização das empresas públicas – o maior negócio de corrupção da história do Brasil;

Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a brutal desvalorização da moeda em janeiro de 1999;

Se você quiser saber como e por que fracassou o governo de FHC, derrotado estrepitosamente nas eleições para sua sucessão;

Se você quiser saber estas e outras verdades fundamentais para entender o Brasil contemporâneo e por que o ex-presidente FHC é o mais rejeitado de todos os nomes aventados como candidatos à presidência da República;

Se você quiser saber por que seus correligionários disseram a FHC que calasse a boca, porque suas intervenções desastrosas ajudavam a recuperação eleitoral de Lula;

Se você quiser saber por que FHC não conseguiu nenhum cargo internacional – como era seu sonho – e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;

Se você quiser saber por que FHC se tornou tão rancoroso diante do sucesso de Lula e de sua política externa;

Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros da “Veja” com o ex-presidente, que deram – na única resenha da imprensa – capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão;

Se você quiser saber tudo isso e muito mais sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda (para ele levantar sua decaída auto-estima), recém publicado pelo ex-presidente, decadente e marginalizado.

Não leia, porque nada disso está ali, senão autobajulações, autojustificativas, perfeitamente adequadas a que se esqueça antes mesmo de ler. Nem veja, nem leia.

Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da UERJ e autor, entre outros, de “A vingança da História".

Novo salário mínimo tem o maior poder de compra desde 1979

A partir deste sábado (1/4), o salário mínimo passou de R$ 300 para R$ 350, graças à medida provisória (MP) nº 288 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicada na sexta-feira. O novo mínimo vale o equivalente a 1,99 cesta básica, calculada tendo como referência a cidade de São Paulo. É a maior proporção desde 1979, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo estimativas do Dieese, que há meio século acompanha a realidade sócio-econômica do ponto de vista dos trabalhadores, 39,9 milhões de brasileiros têm seu rendimento referenciado no salário mínimo. Com o aumento, o incremento de renda dessa camada será de R$ 25,4 bilhões. Já o incremento na arrecadação tributária deve atingir R$ 6,3 bilhões. Cerca de 26% dos pisos salariais deverão ser corrigidos pois com o aumento eles se encontram abaixo do salário mínimo, o que a lei proíbe.

O governo federal optou pela medida provisória, publicada no Diário Oficial da União, porque o Congresso não votou o projeto de lei enviado pelo Executivo há quase dois meses, em 9 de fevereiro. A oposição, com táticas de obstrução do orçamento de 2006, impediu que o projeto fosse votado a tempo de vigorar em 1º de abril.

“O governo cumpriu o compromisso de promover o diálogo social, ao negociar com as centrais sindicais o reajuste do salário mínimo deste ano. Coordenou um processo de negociação amplo, transparente, democrático e histórico com o movimento sindical brasileiro”, comentou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ele próprio oriundo do movimento sindical.

O reajuste real (descontada a inflação) do mínimo alcançou 12,2% neste ano, já que a inflação acumulada inflação acumulada desde o último aumento foi de 5,69%. Nos três anos de governo Lula, o salário mínimo avançou de R$ 200 para R$ 350. Na comparação com o dólar, o salário mínimo valia US$ 56 em janeiro de 2003; atualmente, passa a valer cerca de US$ 155,50.

Com informações de O Vermelho

A produção industrial 8,1% em relação aos dois primeiros meses de 2005

A produção industrial cresceu 8,8 por cento em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado e 1,6 por cento em relação a janeiro desse ano, segundo dados com ajuste sazonal divulgados nesta quinta-feira por entidades representativas do setor. No primeiro bimestre, houve alta de 8,1% em relação aos dois primeiros meses de 2005.

As vendas reais da indústria avançaram 0,4 por cento em fevereiro contra o mês anterior, sem ajuste sazonal. Contra fevereiro do ano passado, as vendas saltaram 21,3 por cento. Entre o setores que registraram maior alta da produção estão Alimentos e Bebidas, com avanço 10,2 por cento sobre janeiro, com ajuste sazonal, e Minerais não-metálicos, de 0,7 por cento.

O total de salários reais pagos pelas indústrias paulistas subiu 13% na comparação com fevereiro do ano passado. No primeiro bimestre, o total dos salários reais pagos avançou 11,9% em relação a 2005.

No que diz respeito ao salário real médio, no mês de fevereiro houve alta de 9,6% ante a fevereiro de 2005. No bimestre inicial deste ano, a elevação alcançada foi de 8,7%.

com informações da Folha on Line