De acordo com a consultoria, "o ímpeto do setor externo deve esmorecer, mas a demanda interna vai começar a desempenhar um papel significante no estímulo da economia".
O consumo também deve ser impulsionado por uma expansão do crédito e um crescimento real da renda, que vem aumentando "significativamente" desde 2003, segundo a EIU.
Os analistas prevêem ainda que taxas de juros mais baixas devem incentivar o consumo de bens de consumo duráveis nos grupos de mais alta renda, enquanto aumentos no salário mínimo devem levar a uma melhora na renda da "maioria pobre".
De acordo com a consultoria, os investimentos nos setores público e privado também devem ganhar fôlego.
'Melhora marcante'
O relatório cita também uma "melhora marcante" na situação macroeconômica e financeira do país nos últimos anos.
A política econômica e monetária do governo brasileiro é elogiada por "conduzir mais à estabilidade de longo prazo" e por atacar a inflação, enquanto a política fiscal teria "buscado administrar a dívida pública (em vez de priorizar o crescimento econômico)".
"Na carona da melhora da situação fiscal, a vulnerabilidade aos choques externos foi reduzida pelo pagamento adiantado de parcelas da dívida do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do clube de Paris, que deixaram o país livre da dívida pela primeira vez em mais de uma década."
A EIU lembra também que o governo brasileiro está envolvido em um programa "agressivo" de compra de títulos da dívida externa que "deve aliviar muito o ônus do pagamento entre 2007-10, além de reduzir a vulnerabilidade do país a variações de câmbio e de taxas de juros".
FONTE: BBC Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário