A loja de luxo Daslu está sendo investigada por novos crimes de sonegação. Ontem o juiz federal Villiam Bollmann, da Justiça Federal em Itajaí (SC), ordenou o leilão de uma carga avaliada em R$ 1,7 milhão, importada pela empresa Columbia Trading, por conta e ordem da Daslu. A empresa não declarou à Receita Federal que a carga era da megaloja, levando ao não-pagamento de mais de R$ 300 mil em impostos.
Segundo a Receita Federal, a Daslu deixou de recolher Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidiria sobre a margem de lucro da loja ao vender a carga, cujo valor de varejo é avaliado em R$ 5 milhões. Segundo a assessoria do Ministério Público Federal, descontados os R$ 170 mil recolhidos pela Columbia, deixaram de ser pagos pela megaloja mais R$ 330 mil em impostos.
A fraude foi descoberta pela Receita Federal, em janeiro, no aeroporto de Navegantes, onde a carga foi apreendida. Os produtos importados tinham a etiqueta da Columbia Trading sobreposta às da loja. As informações do caso foram reunidas junto com o processo que existe em São Paulo contra a Daslu. A proprietária Eliana Tranchesi e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque e os proprietários de cinco importadoras que operavam para a Daslu respondem na 2ª Vara Federal de Guarulhos por quadrilha, descaminho (fraude em importação) e falsidade ideológica.
O leilão da carga já havia sido determinado em abril após ser negado mandado de segurança pedido pela Daslu para liberar a carga.
Redação Terra
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