Fernando Soares Campos, maio de 2006.
À medida que os mais humildes revelam esperança no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cresce o ódio que a oposição lhe devota. A cada ponto percentual que indica a provável reeleição de Lula, seus opositores entram em pânico e encontram os mais esfarrapados motivos para manifestar suas cóleras. Nos primeiros momentos da crise política deflagrada pelas denuncias do caixa 2 petista e o suposto "mensalão", quando setores da imprensa decretavam a extinção do PT, alguns políticos da dobradinha PSDB/PFL declaravam-se "decepcionados" com o PT, como se, em qualquer época, tivessem nutrido alguma admiração pelo partido. Nunca é demais lembrar que o senador Jorge Bornhausen (PLL-SC) festejou: "Estou encantado, porque estaremos livres desta raça pelos próximos 30 anos". Ainda bem recente, o candidato do PSDB à Presidência da república, Geraldo Alckmin, declarou que "O governo Lula acabou no ano passado"; o mesmo Alckmin que há poucas semanas visitou o Nordeste e fez discursos em salas fechadas, tendo como platéia (claque) alguns caciques políticos regionais do Vale do Cariri.
Entretanto o ódio e o desespero expressos pela oposição, através da mesquinhez de palavras, gestos e ações contra o governo Lula, são perfeitamente compreensíveis. Incompreensível, para esses políticos intoxicados pelo próprio veneno, é o carinho que o povo tem dedicado ao presidente, mesmo depois do massacre midiático. Eles ainda não entenderam por que o povo não sucumbiu aos apelos da mídia-empresa.
Nos primeiros momentos da deflagração do plano golpista, entre julho e outubro de 2005, quem usava os transportes coletivos, freqüentava filas de bancos, de hospitais, de caixas de supermercado, entre tantas outras, podia ouvir ou participar de discretas discussões sobre as acusações bombásticas que os meios de comunicação de massa alardeavam sobre as declarações do ex-deputado Roberto Jefferson, que denunciou um suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base de apoio ao governo. Além dos telejornais, o assunto passou a ocupar espaço nos programas religiosos, esportivos e culturais. Jornais e revistas trataram do assunto até nas seções de óbito, mas principalmente nas páginas policiais. A classe média não dormia sem as últimas do dia: as galhofas do showman Jô Soares. As tribunas do Congresso foram transformadas em palanques e as salas da CPMIs em auditório de tevê. Vivemos hoje os últimos episódios desse deprimente espetáculo macarthista, onde figurinhas como ACM Neto e Rodriguinho Maia realizaram seus ritos de passagem, consagrando-se legítimos herdeiros e porta-vozes da nova leva de políticos representantes das oligarquias que há 500 anos mantinham o controle do poder institucional.
Por que a popularidade do presidente Lula balança, mas não cai?
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Entretanto o ódio e o desespero expressos pela oposição, através da mesquinhez de palavras, gestos e ações contra o governo Lula, são perfeitamente compreensíveis. Incompreensível, para esses políticos intoxicados pelo próprio veneno, é o carinho que o povo tem dedicado ao presidente, mesmo depois do massacre midiático. Eles ainda não entenderam por que o povo não sucumbiu aos apelos da mídia-empresa.
Nos primeiros momentos da deflagração do plano golpista, entre julho e outubro de 2005, quem usava os transportes coletivos, freqüentava filas de bancos, de hospitais, de caixas de supermercado, entre tantas outras, podia ouvir ou participar de discretas discussões sobre as acusações bombásticas que os meios de comunicação de massa alardeavam sobre as declarações do ex-deputado Roberto Jefferson, que denunciou um suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base de apoio ao governo. Além dos telejornais, o assunto passou a ocupar espaço nos programas religiosos, esportivos e culturais. Jornais e revistas trataram do assunto até nas seções de óbito, mas principalmente nas páginas policiais. A classe média não dormia sem as últimas do dia: as galhofas do showman Jô Soares. As tribunas do Congresso foram transformadas em palanques e as salas da CPMIs em auditório de tevê. Vivemos hoje os últimos episódios desse deprimente espetáculo macarthista, onde figurinhas como ACM Neto e Rodriguinho Maia realizaram seus ritos de passagem, consagrando-se legítimos herdeiros e porta-vozes da nova leva de políticos representantes das oligarquias que há 500 anos mantinham o controle do poder institucional.
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