Os comentários sobre o Bolsa Família foram feitos em reunião com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Dervis destacou os avanços do Brasil no primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — que estabelece duas metas: reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas pobres e a proporção da população que sofre de fome.
Esse avanço, comentou o administrador do PNUD, foi influenciado pelo Bolsa Família nos últimos anos. Segundo ele, o programa mostrou efeitos em curto espaço de tempo, alcançou uma escala suficiente para abranger boa parte da população pobre e racionalizou as ações no setor, ao unificar projetos já existentes.
Essa experiência brasileira, defendeu Dervis, deve ser transmitida a outros países, por meio de projetos de cooperação sul-sul (ou seja, de cooperação entre nações em desenvolvimento). O PNUD está pronto a colaborar na disseminação desse conhecimento, frisou o administrador.
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