A economia brasileira fechou o ano de 2005 com crescimento de 2,3% em relação a 2004, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,9%, o maior índice dos últimos nove anos.
De acordo com o IBGE, no ano passado o consumo das famílias aumentou 3,1% registrando dois anos consecutivos de crescimento, favorecido pela elevação de 5,3% da massa salarial dos trabalhadores. Outro fator que contribuiu para esse aumento foi a elevação em 36,7% do saldo de operações de crédito do sistema financeiro, com recursos livres para as pessoas físicas (crédito com consignação em folha).
O crescimento médio anual do PIB nos três primeiros anos do governo Lula foi de 2,6%. A média do governo atual ultrapassa a média anual de 2,1% no segundo mandato (1999-2002) do governo FHC. Os dados do IBGE mostram ainda que, nos oito anos do governo tucano, de 1995 a 2002, a média anual de crescimento do PIB foi de 2,3%. Nos últimos 10 anos (1996-2005), a média anual de expansão do PIB brasileiro foi de 2,2%, igual a registrada nos últimos cinco anos (2,2%).
Vale salientar que o desenvolvimento brasileiro é atrasado principalmente por dois pontos fundamentais: a carga tributária, que passou de 27,9% para 35,5% do PIB de 1994 a 2002, e a dívida pública, que aumentou de 30% para 55,5% do PIB no mesmo período.
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