Se existe um político brasileiro que não apalpa e “fala tudo na lata”, como festejam seus conterrâneos, é esse cearense nascido em São Paulo que acaba de deixar o Ministério da Integração Nacional. E ele diz que exatamente por ter deixado o ministério é que agora pode soltar os cachorros tranqüilamente. Daí que nesta longa e agitada conversa não faltaram contundentes críticas ao PFL e ao PSDB, à dupla Serra-FHC, à mídia, ao próprio governo (“não tem projeto”), ao MST, a dom Cappio, e revelações – “há um centro clandestino que comanda as coisas do país”. Ou a frase que ouviu de FHC sobre a presidência da República: “Quem não contemporiza com a corrupção, cai”. E por aí vai. Explosivo é pouco.
Trecho 1: O PSDB e o PT são afins...
Trecho 2: Fernando Henrique e Serra, para mim, são coisas muito ruins, nada pessoal...
Trecho 3: Não fui propriamente o queridinho da mídia, não. Nessa data eu era um fenômeno...
Trecho 4: ... a ponta de lança é a Veja e o Estadão...
Trecho 5: O povo não vai entrar nessa. Aposto aqui hoje, a dez meses da eleição, que a taxa do voto nulo será semelhante à de sempre.
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