Arcanjo não vai dar mais coletiva para a imprensa mato-grossense neste sábado, às 14h, em sua nova habitação, a Penitenciária do Pascoal Ramos como havia prometido.
O cancelamento não foi porque o capo da máfia do bicho em Mato Grosso, o comendador João Arcanjo Ribeiro tenha resolvido calar a boca e desistido de divulgar todo o esquema que corria em Mato Grosso envolvendo grandes empresários e políticos do Estado, no esquema de propina, principalmente nas eleições. A boca de Arcanjo precisou ser calada devido a uma liminar impetrada na justiça pelo PSDB, partido que foi citado e que teve importantes nomes da sigla divulgados por Arcanjo na entrevista que concedeu para a Rede Globo de Televisão que dificilmente irá ao ar neste domingo no Fantástico.
Na manhã deste sábado, quando estava se preparando para ir ao encontro de seu cliente, o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid recebeu a informação de que o PSDB havia entrado na Justiça com liminar pedindo o cancelamento da entrevista. Irritado comunicou o “chefão” que decidiu cancelar a bombástica entrevista que daria esta tarde. “Meu cliente só vai falar após o julgamento do mérito de recurso do PSDB que quer a suspensão da entrevista no Fantástico”, explicou o advogado ao site 24 Horas News .
O cancelamento da entrevista foi confirmado pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson ao repórter José Ribamar Trindade por telefone.
Zaid Arbid, advogado de Arcanjo disse que por enquanto está cancelada apenas a entrevista que seu cliente daria aos jornais locais Diário de Cuiabá e A Gazeta. “Quanto a entrevista ao Fantástico, nós da defesa de Arcanjo e a Rede Globo estamos aguardando o julgamento da liminar impetrada pelo PSDB. Acreditamos que iremos vencer esta batalha e Arcanjo vai falar ao vivo tudo o que sabe e tudo o que ocorreu”, disparou o advogado em tom irônico sobre a decisão dos tucanos, os que mais temem a divulgação da entrevista.
No encontro com o Fantástico, Arcanjo abre o jogo, fala dos empréstimos que fez para políticos e empresários mato-grossenses. Cita nomes e assegura que todos estes ainda lhe devem os empréstimos feitos, principalmente referentes às campanhas de 1998 e 2002.
Sem o uniforme de presidiário e dando entrevista na sala da administração do presídio, João Arcanjo fez questão de esclarecer que não mandou matar o empresário Sávio Brandão, que não tem nada a ver com o caso.
Mas o assunto mais bombástico da entrevista foi mesmo quando o repórter lhe perguntou sobre o esquema de empréstimo de dinheiro nas campanhas políticas de 1998 e 2002 e os políticos que foram beneficiados com a sua ajuda financeira.
Tranqüilo, com um sorriso sarcástico, Arcanjo não poupou ninguém. Citou os nomes de vários políticos que estão se preparando para as eleições de 2006 e que são considerados bons de votos.
Policiais que acompanharam a entrevista disseram ao site 24 Horas News que ficaram surpresos com os nomes dos políticos citados por Arcanjo. “É gente da alta. Político famoso. Tem empresário que se diz poderoso. Um esquema incrível de poder e bajulação”, disse um dos policiais não conseguindo conter a surpresa do conteúdo da entrevista que vai ao ar domingo no Fantástico.
Arcanjo falou também do chamado “Esquema tucano”, o já conhecido empréstimo de dinheiro para a campanha tucana de 1998 e 2002 e que acabou em investigação da Polícia Federal em 2004 com a apreensão de computadores nos escritórios políticos do ex-governador Dante de Oliveira e no Diretório Estadual do PSDB.
O ex-capo do jogo do bicho, comendador João Arcanjo Ribeiro não se curvou a contar a história. Confirmou tudo que havia sido declarado em juízo por Nilson Teixeira, seu ex-contador e que também cumpre pena. Contou tudo, deu detalhes, mas segundo o policial que acompanhou a entrevista, o chefão inocentou o ex-governador Dante de Oliveira, embora tivesse citado que as negociações de empréstimos foram feitas em uma secretaria de Estado no governo do PSDB em Mato Grosso.
A simples possibilidade de divulgação dos nomes e de todos os esquemas financeiros que foram usados com a classe política enquanto mandava no jogo do bicho em Mato Grosso estava deixando muita gente desesperada. As farmácias de Cuiabá estavam esgotando seus estoques de calmantes e remédios para a pressão alta.
Fonte: 24 Horas NewsO cancelamento não foi porque o capo da máfia do bicho em Mato Grosso, o comendador João Arcanjo Ribeiro tenha resolvido calar a boca e desistido de divulgar todo o esquema que corria em Mato Grosso envolvendo grandes empresários e políticos do Estado, no esquema de propina, principalmente nas eleições. A boca de Arcanjo precisou ser calada devido a uma liminar impetrada na justiça pelo PSDB, partido que foi citado e que teve importantes nomes da sigla divulgados por Arcanjo na entrevista que concedeu para a Rede Globo de Televisão que dificilmente irá ao ar neste domingo no Fantástico.
Na manhã deste sábado, quando estava se preparando para ir ao encontro de seu cliente, o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid recebeu a informação de que o PSDB havia entrado na Justiça com liminar pedindo o cancelamento da entrevista. Irritado comunicou o “chefão” que decidiu cancelar a bombástica entrevista que daria esta tarde. “Meu cliente só vai falar após o julgamento do mérito de recurso do PSDB que quer a suspensão da entrevista no Fantástico”, explicou o advogado ao site 24 Horas News .
O cancelamento da entrevista foi confirmado pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson ao repórter José Ribamar Trindade por telefone.
Zaid Arbid, advogado de Arcanjo disse que por enquanto está cancelada apenas a entrevista que seu cliente daria aos jornais locais Diário de Cuiabá e A Gazeta. “Quanto a entrevista ao Fantástico, nós da defesa de Arcanjo e a Rede Globo estamos aguardando o julgamento da liminar impetrada pelo PSDB. Acreditamos que iremos vencer esta batalha e Arcanjo vai falar ao vivo tudo o que sabe e tudo o que ocorreu”, disparou o advogado em tom irônico sobre a decisão dos tucanos, os que mais temem a divulgação da entrevista.
No encontro com o Fantástico, Arcanjo abre o jogo, fala dos empréstimos que fez para políticos e empresários mato-grossenses. Cita nomes e assegura que todos estes ainda lhe devem os empréstimos feitos, principalmente referentes às campanhas de 1998 e 2002.
Sem o uniforme de presidiário e dando entrevista na sala da administração do presídio, João Arcanjo fez questão de esclarecer que não mandou matar o empresário Sávio Brandão, que não tem nada a ver com o caso.
Mas o assunto mais bombástico da entrevista foi mesmo quando o repórter lhe perguntou sobre o esquema de empréstimo de dinheiro nas campanhas políticas de 1998 e 2002 e os políticos que foram beneficiados com a sua ajuda financeira.
Tranqüilo, com um sorriso sarcástico, Arcanjo não poupou ninguém. Citou os nomes de vários políticos que estão se preparando para as eleições de 2006 e que são considerados bons de votos.
Policiais que acompanharam a entrevista disseram ao site 24 Horas News que ficaram surpresos com os nomes dos políticos citados por Arcanjo. “É gente da alta. Político famoso. Tem empresário que se diz poderoso. Um esquema incrível de poder e bajulação”, disse um dos policiais não conseguindo conter a surpresa do conteúdo da entrevista que vai ao ar domingo no Fantástico.
Arcanjo falou também do chamado “Esquema tucano”, o já conhecido empréstimo de dinheiro para a campanha tucana de 1998 e 2002 e que acabou em investigação da Polícia Federal em 2004 com a apreensão de computadores nos escritórios políticos do ex-governador Dante de Oliveira e no Diretório Estadual do PSDB.
O ex-capo do jogo do bicho, comendador João Arcanjo Ribeiro não se curvou a contar a história. Confirmou tudo que havia sido declarado em juízo por Nilson Teixeira, seu ex-contador e que também cumpre pena. Contou tudo, deu detalhes, mas segundo o policial que acompanhou a entrevista, o chefão inocentou o ex-governador Dante de Oliveira, embora tivesse citado que as negociações de empréstimos foram feitas em uma secretaria de Estado no governo do PSDB em Mato Grosso.
A simples possibilidade de divulgação dos nomes e de todos os esquemas financeiros que foram usados com a classe política enquanto mandava no jogo do bicho em Mato Grosso estava deixando muita gente desesperada. As farmácias de Cuiabá estavam esgotando seus estoques de calmantes e remédios para a pressão alta.
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